A tempestade levou minha casa
feito uma barata, me pus a correr.
Corria tentando salvar meus perrtences
Porém minha gente, quase me afoguei.
A coisa foi rápida, veio a enxurrada
e o pouco que eu tinha a água levou.
Subiu derrepente, nada pude fazer.
Nadei pela vida, para não morrer.
A coisa se deu assim, na madrugada.
Eu gritava a deriva, ninguém escutava
Derrepente em meio a tal chuvarada
Se ouviu um estalo e a casa cedeu.
Hoje eu doente, na beira da estrada
triste, resiliente na mesma calçada
por onde outrora passava apressado
a caminho da minha morada.
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