É madrugada, o quente abrigo
a nos acolher, leito de amor,
Não range, nem geme,
descansa sob nossos corpos.
A tua aura, filha de Yemanjá,
preenche o ar com aroma
gostoso de maresia,
brisa do mar.
Tudo em ti lembra o mar.
Calmo, cândido, aconchegante.
Tuas mudanças, tal qual maré,
te revestem de mistério.
Em teus braços, naufrago.
Te amo como marinheiro.
Te navego como barqueiro.
Te desbravo como aventureiro.
Necessito de ti como do ar.
Tudo que sinto, é desejo.
Tua presença a meu lado
enche meus sonhos
revigora, acalma,
echer de amor a alma.

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